terça-feira, 25 de agosto de 2009

Bicicleta & Guerra

Desde o mais remoto dos relatos sobre a história humana na terra, de igual modo se observa relatos de guerras entre povos, nações, etnias, etc. Conforme estas guerras foram se modernizando, novos equipamentos foram sendo inseridos nas batalhas, de acordo com a evolução tecnológica de cada época. Foi assim com os rifles, com os canhões a pólvora e em um passado mais próximo, com os aviões. Com a bicicleta não foi diferente.
Os primeiros relatos do uso da bicicleta como ferramenta de tropas em combate, se deu a partir de 1894, no final do século XVIII. A partir da evolução de métodos e processos de fabricação de quadros, a bicicleta tornou-se um importante aliado no sistema logístico militar. Inicialmente foram utilizadas para transporte dentro de bases e acampamentos militares, assumindo um papel estratégico, auxiliando mensageiros e olheiros em suas atividades no "front".


A partir da I Guerra mundial, o uso de tropas armadas sob bicicletas se difundiu pelos campos de batalha na Europa, tendo no exército Italino, Inglês e Alemão seus principais precursores. A aplicação da bicicleta se ampliou e contribuia para o deslocamento de tropas por grandes distâncias. Durante a II Guerra Mundial, embora o transporte motorizado vinha tomando espaço, a bicicleta continuou sendo utilizada por tropas armadas, sendo que, em não raros casos era possível observar regimentos compostos exclusivamente por bicicletas, como o German Bicycle Infantry do exército alemão.
Nas batalhas modernas a bicicleta continuou sendo utilizada, principalmente nas guerras não convencionais, como as guerrilhas.

O fato é que a mente humana, capaz de criar engenhos e engenhocas que encantaram a humanidade através dos séculos, foi capaz também de aplicar essas criações das formas mais brutais possíveis. Foi assim com a roda, nos primórdios da humanidade, foi assim com o avião e foi assim com a bicicleta.

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