Quando assistimos os jogos Paraolímpicos a cada quatro anos, sempre vem a mente as infinitas possibilidades de inserção dos deficientes físicos ao esporte, seja ele competitivo ou recreacional. Dentre tantas modalidades disputadas por pessoas com algum tipo e deficiência física, a bike não poderia ficar de fora da possibilidade da prática do ciclismo por estes super atletas. As bicicletas impulsionadas pelas mãos surgiram em meados dos anos 80, nos Estados Unidos e Europa, como uma alternativa a deficientes dos membros inferiores (pernas) se exercitarem e terem uma atividade recreacional.



A partir dai, começaram a surgir as primeiras competições amadoras de paraciclismo, culminando em 2002 na integração da modalidade na entidade maior do ciclismo mundial, a UCI - União Ciclistica Internacional, regulamentando e classificando as competições em quatro diferentes grupos de deficiências, sendo elas: Cegos e pilotos com deficiência visual, pessoas com paralisia cerebral, deficiências motoras e pilotos de bicicletas de mão (hand bikes). A partir desta classificação, os atletas são divididos em 14 categorias funcionais, para homens e mulheres.Em 2009, aconteceu na cidade italiana de Bogogno o Campeonato Mundial de Paraciclismo.
O evento contou com a presença dos mais importantes nomes do cenário mundial do paraciclismo, dentre eles o ex-piloto italiano de automobilistmo, Alessandro Zannardi, que teve as duas pernas amputadas depois de um acidente automobilistico no ano de 2001, durante a disputa de uma prova na Alemanha.




Sem dúvida, o exemplo que estes homens e mulheres passam, são mais do que uma lição de superação e amor ao esporte, mas são verdadeiras lições de vida.
Para mais informações, acesse: http://www.paralympic.org/
http://www.uci.ch